16 de fev. de 2011

A cova do coveiro

Maldade nos faz parte como nossa carne semeada de sangue. Lares construídos em ambição, levados pela maldade de possuir as coisas. Prédios lotados de ambiciosos, maldosos por natureza.

Toda ambição desprovida de maldade é filantropia, supostamente a que enriquece a alma. Mas nem de toda bondade vive o homem, aquele que come e também bebe. Reside em nós o mal de barganhar a força de trabalho, explorar, deixar ser explorado. A ambição que consome o homem.

A evolução requer despedaçar o próprio corpo, substituído por resquícios de satisfação. Todos colados na alma.