9 de fev. de 2012

Carpe diem, cada galho com seu macaco

Chamo, aqui, de lugar secreto, obviamente pelo desconhecimento por parte de indivíduos. Mais que timidamente visitado, extremamente agradável. No ar, uma maresia salgada e refrescante, e, nas avenidas, plantas singulares. 

Aqui perto existe uma reserva, demasiados insetos e vegetação pouco explorada - estranhamente denominada virgem. Essa singularidade a torna especial [dotada de mistério]. Aqui, nesse bairro bucólico, morar de encontro às plantas é, como ressaltado, agradável. Mas queria mesmo uma casa na árvore, no topo daqueles intocáveis troncos marrom-acinzentados e de folhas de gradientes verdes.

Exatamente de encontro ao "espírito símio". Não no aspecto criacionista ou darwinista, mas em outro sentido, dizem que espíritos [chamam de fantasmas] podem fazer o mal. Tais criaturas vagam por aí. No caso de morar em árvores,  o mal que vejo é um tombo, consequencia de um sopro do além ou das leis físicas. E haverá de ser fatal em uma altura considerável. Não sou espírita, mas conheço um pouco de ciência. Não obstante o fato dela também ser, às vezes, desprovida de sentido.

Não convém se espíritos [talvez divindades] ou ciência produzem avenidas, maresia ou insetos, ou se ambos conspiram contra nossa sorte. Aliás, observei que a existência e seus eventos são melhores [supostamente] aproveitados sem o questionamento de suas origens. Por isso é comum viver feliz na ignorância, contemplando aceitações. Carpe diem. Questionar é perda de tempo.