Primeira impressão
O vermelho na lona reflete, de certa forma, no verde da árvore. Deveriam ser da mesma cor, os dois. Ainda, de um verdinho clarinho. Não são impressões ou realidades, trata-se de resquícios.
A galinha
O mais inocente nisso tudo é a galinha, que, assustada, corre sem saber ao certo o porquê. Alguns alimentariam todas elas, ficariam empanzinadas e morreriam agonizantes. Uns dariam atenção à barbárie, outros não.
Torna-se muito mecânico com o tempo, e nem se pode ouvir fonemas ou palavreados com coerência. Mais adequado seria outro ritmo. De fato, não é uma autocracia. Então, lá atrás de toda a multidão, contempla-se o silêncio, sempre agradável e pouco complicado.
Segunda impressão
Deveria fazer aula de teatro, mas ainda se cultua a espontaneidade sincera. Ignorar é ignorar, e não destrói nada.
Esdruxulez e promiscuidade, visados
Hoje são todas bonitos e bonitas, poderosos e poderosas, potencialmente super-heróis. Piruetas que atravessam o terreno rochoso, e mergulhos que separam mares. Outra parte é de invejosos, mas nem por isso infelizes por não fazer o mesmo.
Última impressão
Nem tão mal e nem tão ruim, um pouco de muito silêncio, a visão das galinhas e o balanço das árvores em contraste com o da lona vermelha. Passa um passarinho e deixa um embrulho. É o devorador de ânimo. Acho que não merecia tão pouco. Adeus.