25 de set. de 2009

Pequeno Texto Totalmente Desconexo



    Os insatisfeitos com a vida parariam de realizar suas atividades e entrariam em greve. Que tal essa idéia? Creio que a sociedade ficaria em greve e toda a humanidade careceria dos serviços básicos. 
    Por que entrar em greve? O que eu teria feito a eles? Nada, nada.. O desgraçado do patrão deles que não deu o aumento necessário! Agora eu pago, agora eu pago.. Pensando bem, já é bastante normal essas greves sem sentido.. Eu também quero ter mais benefícios, você também e ele também.. capitalismo. Um cara chamado Lenin deu má fama ao sistema alternativo.. ao menos ele saberia acabar muito bem com esta grevezinha aí. 




História da vida real

   Os jovens acordaram cedo. Haviam previamente preparado todos os aparatos para o ritual que iria acontecer aquela tarde. Tomaram um café da manhã super reforçado e repousaram durante o resto da manhã, esperando ansiosamente o início da tarde.
   Ao começo do entardecer ambos se dirigiram ao cais, de onde pegaram uma embarcação para o tão esperado destino. Suas mochilas estavam repletas de parafernálias, as quais pareciam objetos de tortura. Pensavam e repensavam como fazer aquele trabalho, tinha que ser bem feito, tinham que mostrar que eram os melhores.
   Desceram e vestiram o traje adequado para a ocasião. Juntaram-se a outro grupo de rapazes e prosseguiram para o lado oposto da ilha. Conversavam, bebiam e comiam; seguiam para a experiência que aconteceria uma vez na vida deles e marcaria o início do que eles julgavam ser maturidade.
    Entraram na água e acenaram para a multidão que os observavam da praia. Esperaram pacientemente os animais se aproximarem, com o intuito de brincar. As armas foram reveladas e golpes e mais golpes foram deferidos contra a frágil estrutura dos amigáveis mamíferos.
    O azul se misturou ao vermelho; agora eles eram homens: o arquétipo da destruição.


Na Ilha de Feroe, na Dinamarca, jovens participam de um massacre com o objetivo de demonstrar que já chegaram a idade adulta. Eles entram na água e aguardam a aproximação dos golfinhos. Os golfinhos, da espécie "calderon", se aproximam com o intuito de brincar, fazer amizades. Eles são cortados, pelos jovens, duas ou mais vezes com ganchos grossos e agonizam até a morte.




                                    

23 de set. de 2009

Quarta-Feira, durante a noite...


  
    Ao som da 9º Sinfonia de Beethoven, tentarei escrevar algo útil, utilizando alguma informação que entrou de alguma maneira em minha conexões cerebrais; essa alguma maneira pode ser reduzida em uma processo extremamente importante: a aprendizagem. Na verdade, esse parece um bom assunto para ser discutido.
    A aprendizagem esconde pequenos mistérios, alguns já desvendados pela psicologia. O primeiro ponto que eu gostaria de relatar é o seguinte: pessoas adultas tendem a aprender o que é de útil para se utilizar imediatamente. Quando trabalhamos com educação de adultos, é algo muito complicado; devemos sempre focar naquilo que eles utilizarão no presente ou em um futuro bastante próximo. Pessoas mais velhas têm dificuldade de assimilar conhecimento não aplicáveis para eles, principalmente quando não são relacionados diretamente ao trabalho. Esse fato é bastante agravado quando esse individuo tem baixa escolaridade. Torna-se extremamente essencial provar a utilidade daquele conhecimento. Do que adianta falar da pregnância da forma para um eletricista?
   E o jovem? O jovem é um "bixo" complicado... Aprende as coisas buscando aproveita-las no futuro (ou não), fazendo resignificações de seus conhecimentos (sejam boas ou más resignificações) e, muitas vezes, desprezando certos tipos de informações (muitas vezes ótimas informações). E o que pensar de tudo isso? Essa é uma reflexão particular que deixo para o leitor deste pequenino texto... Agora ao som de "Star Wars" de Williams, despeço-me do senhor ou da senhorita.

20 de set. de 2009

Reflexões Escolares

    Quando não estamos interessados na aula de História da Arte nós abaixamos a cabeça e dormimos, ou simplesmente pensamos em algo totalmente diferente da explanação do professor.
    Em uma dessas experiências fixei o olhar em uma mochila próxima a mim. Começei a refletir sobre o objeto.. Observar a pregnância do objeto.. Relação de escala entre as partes.. Cor, contrastes.. Era realmente um objeto de alta pregnância da forma. Na verdade pensei muito mais além da estética, pensei na função; no objetivo do objeto, na facilidade que ele traz para nós primatas.
   O homem possui duas mãos, uma direita e uma esquerda. Imaginem que temos duas bolas de futebol. Duas mãos correspondem a carregar duas bolas. E com 3 bolas? Talvez com algum esforço conseguiríamos carregar as três bolas apoiando uma delas no peito ou algo parecido, mas o correto seria: 2 mãos para 2 bolas de futebol; muito mais estabilidade e conforto. Agora imagine uma idéia super genial: uma mochila. Uma mochila em que eu possa carregar 6 bolas de futebol. Parece simples mas isso é um avanço incrível, uma idéia sem precedentes.
    Imaginem: um agricultor deseja carregar sua plantação de milho para o armazém. Manualmente ele demoraria uma semana ou mais. Quando ele utiliza uma carroça, melhor ainda, uma carroça com tração animal, ele fará o trabalho em 2 dias ou menos. O interessante é que essa idéia apresentada pode ser comparada com a função da mochila: carregar mais e com muito mais eficiência.
    Você já tinha refletido sobre a mochila? Quem sabe algum dia eu escreva sobre outro objeto banal...

Comentários de Fim de Semana

Suave e inocente no início, pesado e agonizante no meio e um final inesperado e emocionante. Palavras que descrevem as sensações que sofri ao ver o filme brasileiríssimo: Tempos de Paz.

SINOPSE


Tempos de Paz





Em abril de 1945 os combates da 2º Guerra Mundial já cessavam na Europa, mas o Brasil ainda estava tecnicamente em guerra. O combate entre Segismundo, interrogador alfandegário e ex-torturador da polícia política de Getúlio Vargas, com o ex-ator polonês Clausewitz, confundido com um nazista fugitivo, se desenrola na sala de imigração do porto do Rio de Janeiro. Tudo porque o fim da Guerra, por ironia do destino, é o que tira a paz de Segismundo. Ele teme a vingança de seus ex-prisioneiros. E hoje chefe da imigração na Alfândega do Rio de Janeiro, Segismundo é quem decide quem entra ou não no país. Clausewitz terá que usar todo o seu talento de ator para provar que não é um seguidor de Hitler. O filme retrata um período crítico da história brasileira e fala do maniqueísmo e da luta pela vida.


Fonte: (e-pipoca.uol.com.br)


Ótimos atores e uma história belíssima.

É incrível como simples palavras, bem contextualizadas, acompanhadas de gestos orientados, podem fascinar até mesmo os mais emocionalmente resistentes. Tentar ser outra pessoa não garante o sucesso, muito menos faz esquecer a tristeza. Seja você mesmo e viva a sua arte. Confira o filme!