1 de fev. de 2012

Lá em casa tem um poço

Não muito longe do que podemos enxergar, mas ainda escondido, reside o poço das frustrações. Pessoas morrem sem conhecer tal lugar, outras o aproveitam com sagacidade.

O óbito da sanidade e das relações advém da liberdade de coisas ruins, que vagam sem controle e escrúpulos. É necessário vigiar, talvez enclausurar. Elas aterrorizam, prejudicam, zombam da tranquilidade. Por isso, faz-se necessário o poço.

Tudo de ruim que é guardado nos afeta de alguma maneira, negativamente. Ao poço é lançado.

Então, imaginamos uma paisagem espetacular, pois tudo de ruim será relativizado para o lado bom. Ensinaram que relativizar não é sábio, então essa é ma atitude burra, porém saudável. Certos indivíduos dizem que mentiras às vezes são necessárias. No poço das frustrações, a citação, mesmo que descrédula, é mais que válida. A água não é limpa, mas faz de conta que é.

Ressuscitariam o famoso argumento de viver de ilusões. Diria que tudo advém disso, então, como discutir uma solução se não há alguma para se concluir?