25 de jun. de 2011

24 de jun. de 2011

Fall out

Paz consistiria na fuga dos problemas imediatos. Pessoas são mártires de seus próprios problemas e, por isso, fugir deles significaria contemplar uma aparente tranquilidade.

Mas paz traz consigo a ira dos próprios problemas e responsabilidades. Portanto, também encontramos o caos onde pensamos usufruir de serenidade. Tal perseguição acentuada pelo caráter veloz da modernidade.

Imaginei a vida como uma criança, que luta pelo que quer sem pensar nas consequências. E sempre cai nelas. Assim concluí que o é, pois ultimamente certos eventos mais prejudicam do que satisfazem certas pessoas; mesmo escolhendo os caminhos certos, multiplicados dez vezes.

23 de jun. de 2011

Fall in

Estas construções diárias dos eventos tornam-se cada vez mais intrigantes e cheias de perguntas. Não responderia nem ao menos uma, pelo simples fato de não saber a resposta. Entretanto, maquinaria em silêncio algumas verdades, coisas secretas inerentes à minha mente.

Bateu por aqui uma senhora honrada. Mais problemática que honrada, na verdade. Recusei sua entrada com veemência, mas ela sempre teima em retornar durante inesperadas horas. Às vezes frequentemente, outras vezes esporadicamente, sempre sorrindo. Certo dia não bateu mais, simplesmente ficou olhando pela janela, do lado de fora. Eu olhei pra ela, ela olhou pra mim. E assim foi.

Não tenho cortinas em meu quarto. Ainda hei de comprá-las. Então, por vez, é melhor ficar longe da janela. Espiã, agora a chamo e não sei seus planos. Apedrejado, vaiado e talvez debochado. De fato, preciso de cortinas. Prefiro persianas.