2 de set. de 2009

O Cavaleiro Templário



Andou pouco metros após almoçar e logo o inimigo avistou. Sacou a espada e preparou-se para a batalha. Murmurou salmos, pedindo perdão por ter que matar. O inimigo avistou o desafio. Erqueu sua adaga e invocou a força de Alá. O Cavaleiro avançou como um animal possuído e com a afiadíssima espada, com detalhes em ouro e diamantes, decepou-lhe as duas pernas com um destemido e energizante golpe faltal. A cruz vermelha não era mais vista, estava em contraste com o sangue do oponente. O último golpe foi deferido, no coração. A alma perdida agora seguia para o paraíso e a camisa do Templário jazia em sangue mulçumano.

Após o acontecido, a fome incomodava o Cavaleiro. Pegou um pano encardido e livrou seu rosto da mancha morna avermelhada. Rezou um pai-nosso e meia ave-maria. Seguiu rumo a um armazém, com o intuito de fazer um lanchinho.

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