2 de jun. de 2010

Dia frio

Nuvens de esperança cobrem o céu. Encobrindo cada cantinho, antes cor de anil. Chove decepção, finíssima e constante. E, ao cair, embebe-se de um ar envenenado de insatisfação. Cresce com o cair, une-se ao próprio ele. É uma não tão grande gota de decepção. Encharca a terra, já previamente molhada pelo desespero. Então o monstro é semeado, o mostro da desesperança. Alimenta-se do anil, do azul e do sol.

O sol morreu na semana passada, de desilusão. Apagou com o sopro da amargura. Nem a lua quis assumir seu lugar. Onde havia sol, há agora escuridão plena, escuridão desesperadora. Oferta recusada. Senhora lua preferiu dormir na terra, apodrecendo e engolindo minhocas.

Um comentário:

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