Esta água, proveniente do céu, desperta rituais entre os cidadãos. Primeiro ruídos altos, nada rítmicos, de buzinas automotivas. Parece que alguém, de propósito, está obstruindo a passagem. Mentira! Todos querem chegar em casa. Mentira? Quem sabe uma espécie de atitude para matar o estresse, o apertar da buzina freneticamente? "Matar estresse a grito".
Outro ritual consiste em banhar o carro numa avenida alagada, que venham lama e veículos no prego. Nesse teste todos passam, obvio. E, claro, ninguém fica feliz por isso.
Por último, talvez uma ducha ao sair do veículo. Guarda-chuva para quem lembrou, saco na cabeça para aqueles que improvisam, roupas molhadas para os que não encontram opções ou não ligam.
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