Barquinho frouxo. Quisera encontrar nos outros combustível para seus dias. Foi retribuído com más indagações, pontapés e chacotas. Imaginou não desistir, mas chorou. Relutou em não abrir mão, e mesmo assim, entregou-se aos lamentos.
"Barcos de papel", disse. "Navegam até ficarem completamente encharcados e afundam", completou. Há de adquirir ferramentas, assim estipulou. E então, uma carcaça de aço improvisou.
Por cima de tudo passou. Os mares cortou e o gelo partiu. Uma volta ao mundo, mapas e marcações. Tudo conhece, tudo domina. Movido pelo ego, vai-se embora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário