27 de abr. de 2012

A (des)essência das coisas

Não é tempo de revolta ou lamentação, apenas de se ocupar com situações menos complicadas e extremamente alienantes.

Algumas coisas tornam-se interessantes de imediato, outras perdem o direito de nossa preocupação e dedicação. Certos indivíduos ignoram incômodos, já outros os equilibram com vícios de nomes diversos. Adentrando, certos seres apenas não sabem encontrar ou lidar com um dos dois caminhos. Mas as coisas apenas são o que são, existem e precisam ser enfrentadas. Por tanto, devem ser observadas de maneira coerente, ou incoerente. O que vale é a reflexão.

Gravatas são interessantes, engraçadas na verdade. Coloridas e listradas. E a combinação com camisas, também multicoloridas e afins, não é ínfima. Veja, a essência não está no indivíduo, ou no objeto, e sim no conjunto. Não são apenas gravatas e camisas, na verdade. Existe um, pois o outro lhe dá função de assim ser. Assim, em uma comparação tosca e completamente ao avesso, algumas pessoas são mais essenciais que outras. Não no sentido de mais valorizada em relação ao outro, mas no sentido do egoísmo individualista. Essencial para si mesmo. E portanto em uma espécie de vazio de sentido. Ah, sim, não são tão justas com os outros e consigo mesmas. E por aí costumam comprometer indivíduos.

Algumas pessoas, mesmo já de alguma forma comprometidas, sempre estarão dispostas a lhe fazer menos essencial. Ainda bem.

Aliás, acho que anda disso fez sentido.  O que vale é a reflexão.

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