19 de out. de 2009

É a vida! (2)

Havia gostado de tudo o que executara e não se arrependera muito.
- Durmo durante a noite igual um bebê.
Executava os planos engenhosamente, de maneira que não fora descoberto por muitos anos. Decorou muitas casas com sua arte pouco comum.
- Não utilizo tinta vermelha, utilizo algo reaproveitável e biodegradável.
Chegou até a ser indicado para vários prêmios internacionais de arte, mas pelo fato se ser procurado pela polícia de vários países, ele não pode comparecer às cerimônias.
- Tudo graças a um bando de tiras que não entendem meu verdadeiro propósito.
Pensou até em se aposentar. Comprou uma choupana no norte da França, trocou de nome e até constituiu uma família.
- Foi por pouco tempo. Meu espírito artístico aflorou repentinamente. Fiquei feliz por voltar a fazer o que mais gostava.
Essa vida de arte proibida era tudo para ele. Nunca pensara em abandonar seu trabalho gratificante. Um dia, durante uma concepção artística, ele perdeu um dos braços. Não... Ele não se abateu.
- O acontecido abriu um novo horizonte para minha arte. Membros decepados tornaram-se uma preferência artística.

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