17 de jul. de 2010

A história do anjo que caiu

O céu nunca fora tão límpido. As nuvens correram do olhar de Liza. E, ao cincurdar com os olhos todo o globo sobre sua cabeça, ela adormeceu. As nuvens ressurgiram, carregadas de raiva. Chove no rosto de Liza. Levanta-se assustada, pensara que havia chorado. Logo compreendeu.

Encara o céu, e se dá conta de que aquilo não funcionaria mais. Saca a espada, ergue as assas. Sobe com a brisa do mar e plana com o vento do bosque. Delicadamente, tira a espada da bainha. Murmura palavras previamente decoradas e as chamas tomam conta do artefato. Estende o braço, e com a espada flamejante como guia, perfura o céu carregado de raivosas nuvens. E, ao chegar no topo, apenas deseja se deitar no bosque e observar novamente o céu.

Desfaz o feitiço, recoloca a espada na bainha, recolhe as asas, e se deixa cair. Uma sensação única.

Nenhum comentário:

Postar um comentário