Rua fria e noite de penumbras, o prédio resguarda uma luz no quinto andar. As sombras dos alicerces de concreto mesclavam-se com os galhos da vegetação.
Uma corrente de ar perturba as folhas, distorce o silêncio. Vulto em queda. A coruja voa, os grilos cantam, certa música de bar ao fundo.
Corpo no chão, a trajetória no ar revelada pelo pó e névoa. A coruja também pousou na terra, com seus olhos grandes.
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