Jaz em terra fértil de possibilidades, valores e desvalores, uma legião de jovens energizados. Todos aficionados em coisas momentaneamente úteis e sedutoras, tão simplórias quanto agradáveis.
Depois de um breve estado de satisfação, desmorona o peso das responsabilidades e tempo perdido. Pedregulhos a rolar do penhasco, atingindo uma casa supostamente segura e confortável.
Em meta de evitar fatalidades, indivíduos preferem artes exatas. Assim, apostam em nunca errar cálculos e manter moradores de residências salvos, colunas e estruturas de construções impecáveis.
Prédios caem.
Outros ralam na arte do improviso, a arriscar e obviamente exercendo o desprecavido. Cultuam a adrenalina e, apesar de desaprovações, engatam na surdez e empreendem seus delírios de felicidade.
Ninguém é imortal em carne.
Parece-me muito com uma época de pessoas chatas.
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