19 de nov. de 2011

A mãe, a humanidade e uma raça superior

Gravidez deve ser desconfortável. Encarei uma gestante por alguns instantes, jurei por uns vintes segundos observar um semblante de agonia e desespero. Fui desmentido ao flagrar um carinho na barriga, acrescido de um olhar dotado de ternura. Dei graças por estar errado. Concluí que algumas coisas valem muito a pena apesar de certos sacrifícios.

Esse amor ao próximo, não o chamaria de "ato de humanidade". Pois humano, em minha concepção não usual, significa ser bom e mau ao mesmo tempo. E, na maioria das vezes, e realmente, seria  conviver e aturar desequilíbrios entre mau e bom. Então, ser humano pode ser muito mau, ou, do mesmo jeito, muito bom. Porém, por aí reina uma grande tendência ao lado malvado.

Assim dizendo, chamaria o bendito "amor ao próximo" de atitude de solidariedade. Consequência de uma sociedade solidária, e não humana. Ainda, desvincularia de qualquer prefixo relacionado ao homem essas atitudes espontâneas, desinteressadas e amorosas. Pois, diria, pertencem a algo muito melhor, evoluído e civilizado que a humanidade, a própria.

Entretanto, nem todo amor é incondicional como o de uma mãe por seu filho.

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