23 de dez. de 2011

Conto de fim de ano

Os espíritos estão pouco badalados este ano. O de Natal nem se quer bateu na porta, parou e ficou observando a maçaneta, limpou os pés no tapete e permaneceu estático. Sentiu más vibrações no ambiente, ou encontrou um lugar melhor para agraciar com sua presença, esperando a oportunidade exata de partir. Na verdade, acredito que ainda a esteja procurando. Aliás, está em frente à casa até hoje.

O espírito de Ano Novo fez uma breve visita por trinta minutos. Então, achou todas as pessoas incapazes de desejar ou praticar algo bom em 2012. Deu de costas, amaldiçoou os residentes com a teoria do fim do mundo e foi embora. E a piada do dia foi: o que vem de costas não me atinge.

Agora acredito em qualquer coisa e não animo com tais festas. Entre o Natal e o Ano Novo, dia 27, digamos, Papai Noel vem montado em fogos de artifício. Isso seria inesperado e divertido. E faria todo sentido.

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