19 de dez. de 2011

Desarmonia

Desisti de duas ou três coisas estes últimos dias, pois abrir mão delas me pareceu muito confortável. Assim, pensei sobre todas essas falhas não planejadas, e vi prudência em não tentar algo sem noventa por cento de acerto. Ainda, algo muito melhor que o anterior.

Aliás, não fico depressivo e mal-humorado assim tão fácil. Pessoas ao meu lado morrem de reclamar. Meu rosto fica imutável, tomo um gole d'água ou de café, olho novamente, outro gole, expressão facial de e daí. Explico. Você vai fracassar novamente, acostume-se. Tome algo, então, falhando todas as opções, tente o vinho. Relaxe. Pense pouco hoje, amanhã pense muito. Soluções vem com o tempo. No máximo, desista e encontre algo melhor. Algo muito melhor que a alternativa anterior.

Olhares de repreensão em mim. Novamente, expressão facial de e daí. O cachorro passa por perto, carícias em sua face. Mais banal que a conversa. Olhares de repreensão, de novo. Pessoas ao meu lado morrem de reclamar. Sim, querem apenas atenção para seus lamentos. Adote um animal e converse com ele. Certo que ele vai abanar o rabo.

Pois meu rosto não vai passar expressão mais motivadora. E minhas mãos não irão demonstrar qualquer sinal ou gesto caridoso. Aliás, carinho dou à minha família, à minha companheira. Ainda, há pouco dele para dar e muitas pessoas por receber. 

Atenção, carinho e coisas derivadas. Apenas resquícios e pessoas insensatas. Será esse o motivo de indivíduos tão lamentosos e mal-humorados?

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