26 de mai. de 2012

Adoramos presentes, e odiamos o passado

Primeira impressão

O vermelho na lona reflete, de certa forma, no verde da árvore. Deveriam ser da mesma cor, os dois. Ainda, de um verdinho clarinho. Não são impressões ou realidades, trata-se de resquícios.


A galinha


O mais inocente nisso tudo é a galinha, que, assustada, corre sem saber ao certo o porquê. Alguns alimentariam todas elas, ficariam empanzinadas e morreriam agonizantes. Uns dariam atenção à barbárie, outros não.

O silêncio é necessário


Torna-se muito mecânico com o tempo, e nem se pode ouvir fonemas ou palavreados com coerência. Mais adequado seria outro ritmo. De fato, não é uma autocracia. Então, lá atrás de toda a multidão, contempla-se o silêncio, sempre agradável e pouco complicado.


Segunda impressão

Deveria fazer aula de teatro, mas ainda se cultua a espontaneidade sincera. Ignorar é ignorar, e não destrói nada.

Esdruxulez e promiscuidade, visados

Hoje são todas bonitos e bonitas, poderosos e poderosas, potencialmente super-heróis. Piruetas que atravessam o terreno rochoso, e mergulhos que separam mares. Outra parte é de invejosos, mas nem por isso infelizes por não fazer o mesmo.

Última impressão

Nem tão mal e nem tão ruim, um pouco de muito silêncio, a visão das galinhas e o balanço das árvores em contraste com o da lona vermelha. Passa um passarinho e deixa um embrulho. É o devorador de ânimo. Acho que não merecia tão pouco. Adeus.

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