27 de nov. de 2009

The Book of Life

Um bom manuscrito sempre deve começar com um nome estimulante e bom material. As páginas em branco sempre serão suas amigas, pois elas são complacentes a qualquer tipo de informação. Escreva devagar, sinta a ponta ponta tocar a delicada fibra do papel. Não duvide das influências externas, elas sempre chegarão na horas indevidas atrasando o andamento da empreitada. Siga o rumo que desejar, a tinta descreverá a rotina inquieta. Não espere compaixão de seus próprios erros, rasuras as quais deixarão marcas eternas. Nunca se livre das páginas mal escritas, deixe-as. Quanto mais você apaga, mais você sente o quão vazia se tornou sua obra, quando estiveres nas páginas finais. Extirpar más memórias originam um livro fino, de leitura rápida e pouco interessante; às vezes erros propiciam uma beleza singular às nossas experiências. No fim e enfim, quando estiver nas últimas páginas, faça uma leitura prévia e tire suas conclusãos. Satisfeito ou não o livro acaba e você tem que partir para outra...

The Book of Life.

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