15 de nov. de 2009

É a vida! (17)

Os raios de sol que começavam a iluminar o asfalto eram o sinal do amanhecer de um domingo conturbado. Jhon chegou na casa da frente, olhou para o menino, tocou em seu ombro e disse:

- Muito bem! Começamos da melhor maneira...

Linda acariciou a cabeça do garoto e logo saiu com John pela porta do fundo da casa. A polícia fora enganada mais uma fez. FBI que nada, não apresentava perigo algum para John.

Nas trevas dos túneis do estabelecimento cercado pela polícia, a equipe 5 procurava sem sucesso o serial killer mundialmente famoso.

- Central... O presunto ainda se encontra dentro da caixinha?

- Positivo! Nenhum sinal de fuga por fora...

O Comandante ainda estava com vida e seu assistente também, por pouco tempo obviamente. Se John perderia sua casa, ele a perderia com um grande churrasco...
No centro de sua casa, existia um compartimento, bem escondido e profundo. Toneladas e toneladas de dinamites estavam animadas para estraçalhar dezenas de tiras.

John e Linda já estavam longe. Não precisavam de roupas, objetos, jóias ou dinheiro. Tudo o que precisavam estava no bolso da futura mamãe. Um celular, um celular comum. Linda sacou o aparelho como se fosse um revolver. Jhon achou graça e riu durante algum tempo. Pegou o aparelho e discou alguns números. Ambos viraram em direção aonde um dia chamaram de lar... Olharam nem muito para cima e nem muito para baixo - encontraram o ângulo perfeito. John apertou o botão verde.
Churrasco de manhã, uma boa maneira de começar uma nova semana.

O Garoto via sua casa arder em chamas. Tirou um papel de dentro do bolso, leu o endereço e foi ao encontro de seus amigos da casa da frente.

A nuvem cinza subiu ao céu, ofuscando os raios solares. Noite por um breve período, noite psicopata.




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