30 de nov. de 2009

Vertical...

A queda é longa e divertida. Pode-se ver a pequena cidadezinha, a floresta, a indústria de calçados do senhor Tomé. Aos pouco a distância diminui e o impacto é uma realidade iminente. Espatifa-se em diversas partes, transforma-se em pedaço do solo árido marcado pelas pegadas da crianças da escola primária. Perde parte de suas forças para energizar a vitalidade perdida das matas, outra parte se esconde nas entranhas da terra sofrida.

Tomé estoca um pouco da energia, sorri ao olhar para o céu e agradece pelo dádiva concebida. As crianças da escola correm para fora e a professora realiza uma aula a qual elas nunca esquecerão.

A energia da estrela sol leva parte da força para o céu. Sobe com entusiasmo, em direção ao céu infinito de tonalidades em azul, na esperança de reaver a sua energia perdida. Aglutina na imensidão no céu formando a nova carga esperança que agraciará as terras áridas de nossos campos degradados.


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